FALTA POUCO...

Estamos elaborando um portal, nos mesmos moldes e com os mesmos objetivos dos demais portais de humor que existem no Brasil e no mundo. Com o diferencial explicito que o nosso objetivo é falar do Desenho de Humor, mas principalmente promover o desenho de humor e todas as suas vertentes no Rio de Janeiro.
Cariocas de nascimento, mesmo que residam em outros paises como o Moura, que está no Canadá e tantos outros, cartunistas de outros estados ou países que residam no estado do Rio de Janeiro e cartunistas cariocas residentes em outros estados serão principal foco do portal.
Queremos mostrar que o Rio de Janeiro "nunca" deixou de produzir cartunistas competentes, contrariando as estatísticas dos salões. Principalmente as do Salão Carioca de Humor.
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Por esses dias estava conversando com um amigo cartunista e cheguei à seguinte conclusão: Sou parte de uma geração de cartunistas passivos. E quando falo sobre isso, uso a seguinte comparação:
Um grupo de meninos, que tem em suas casas, quintais enormes, com espaço suficiente para brincarem da maneira como quiserem. Mas todas as vezes que há uma oportunidade para que esses meninos saiam, seus quintais já estão sendo ocupados pelos filhos dos vizinhos. Que muitas vezes, não tem interesse em brincar com os donos dos quintais. Os pais dos meninos que são donos dos quintais, por sua vez, são muitos amigos dos vizinhos e não vêem tanto problema em deixar seus vizinhos brincarem ali e seus filhos não.
E aí, os meninos, por mais sadios que sejam e tenham vontade de correr, pular, saltar, cair, levantar e correr ali, voltam para dentro de casa e ficam chorando à espera de uma nova oportunidade. E quando a oportunidade surge novamente, quem está lá no quintal? Os vizinhos, com mais filhos e outros agregados.
Até que chega o dia em que tanto os pais, quanto os meninos jão não podem mais sair. E aí, ficam trancados dentro de casa, ouvindo a algazzara, só lhes restam choros e a lamentações.
E aí para poder sair no quintal, só pedindo permissão aos vizinhos.
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Da última vez que estive no consagrado pódio do Salão Carioca de Humor em 2007 para receber uma premiação, citei partes dessa metáfora no palco. E por incrível que possa parecer, o quintal diminuiu ainda mais.
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Começei em 1993 profissionalmente, o tempo passou e em 17 anos, nada mudou em relação ao panorama. O que fazer? Esperar por mais 17 anos? E se não mudar, esperaremos por mais quanto tempo?
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Se trata de uma proposta coletiva, onde todo e qualquer auxílio será de fundamental importância para a execução do projeto.
Os amiguinhos que já se acostumaram a não brincar no quintal e preferem voltar para dentro de casa para se reclusarem... ou chamam novos amigos e reconquistam o quintal, ou então continuem chorando, mas em outra casa... a do cacete!
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É isso!