CARICATURAS AO VIVO EM FESTAS OU EVENTOS PARTICULARES, PROMOCIONAIS OU CORPORATIVOS

CARICATURAS AO VIVO EM FESTAS OU EVENTOS PARTICULARES, PROMOCIONAIS OU CORPORATIVOS
Procedimento: Após a contratação do serviço, o cliente deve efetuar o depósito referente a 50% (agendamento) do valor acordado pelas partes, na seguinte conta: JOAO CARLOS MATIAS DO NASCIMENTO Banco: CAIXA Agência: 3825 Local: ARMAÇÃO DOS BÚZIOS/RJ Conta: 013 00006663-5 " E ENVIAR O COMPROVANTE PARA O E-MAIL: cartunistacarioca@hotmail.com O valor restante (50%) deverá ser pago em "CASH" na apresentação/entrega do serviço. Caso seja evento de CARICATURAS AO VIVO, os 50% referente à entrega do serviço deverá ser pago "NA CHEGADA CHEGADA AO EVENTO", uma vez que, por conta de experiências anteriores, alguns clientes pagavam em cheque ou pelo fato de eu ter que esperar o final do evento para receber e os contratantes excediam o tempo limite de 04hs. PARA EVENTOS EM OUTROS MUNICÍPIOS/ESTADOS: Caberá ao contratante o pagamento referente ao deslocamento, alimentação e estadia (valores inclusos nos 50% do agendamento).

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

UMA LUZ NO FIM DO TÚNEL...

Logomarca criada pelo cartunista Gil, para a Associação dos Cartunistas do Rio de janeiro, em 1997

Ronaldo Cunha Dias ( RS ), Mr. Ronald Libin ( Presidente da F.E.C.O. em 1998 ) e eu, na Bélgica ( 1998 ).



Há algum tempo veiculei aqui no blog uma postagem onde eu abordava a indiferença promovida pelos salões - inclusive o Salão Carioca de Humor - em relação aos cartunistas do Rio de Janeiro. Os responsáveis por isso? Nós.
O Rio de Janeiro é a casa onde os milagres são feitos por santos de fora há muito tempo. Nos principais jornais, os cartunistas de outros estados sempre foram os principais ilustradores. Nos salões de humor, os pódios e os jantares promovidos após a cerimônia de premiação sempre são os cartunistas dos outros estados que tiveram suas cadeiras cativas.
Em 2007, quando estive no Salão Internacional de Piracicaba pude constatar no jantar promovido pelos organizadores, após a cerimônia de premiação, num hotel bacana dàquela cidade, que a grande maioria dos convidados presentes eram paulistanos. Tinham muitos cartunistas que sequer figuravam dentre os premiados daquele ano, mas estavam ali “como ilustres convidados”. Achei fenomenal.
E aqui no Rio de Janeiro, os jantares ou comemorações pós-premiação acontecem? Claro que sim! Mas e os nossos cartunistas, onde estão na hora da "festinha"? Provavelmente comendo um cachorro-quente numa das inúmeras barraquinhas espalhadas pelas esquinas cariocas ou tomando uma cervejinha, solitários em algum barzinho. Penso que, se acontecesse por aqui da mesma forma que acontece em Piracicaba, o desenvolvimento e a sensação de valorização seria outra. Não pelo jantar, que ninguém está faminto. Mas pela proposta da confraternização em si.


Se os organizadores podem fazer política com cartunistas de outros estados e promover a exposição dos mesmos, por qual motivo não agir da mesma forma em relação aos cartunistas daqui? É um caso a ser refletido.
Na década de 1990, o Rio de Janeiro esboçava algumas propostas voltadas para o fortalecimento do cartum carioca através de várias atividades, dentre elas a criação da Associação dos Cartunistas do Rio de Janeiro, que funcionava na sede da ARFOC ( Associação de Repórteres Fotográficos), na Cinelândia. Nàquele mesmo período, o cartunista Ferreth promovia na paradisíaca Ilha Grande, o encontro de cartunistas e a Mostra de Humor Ecológico, onde acontecia, efetivamente a festa do cartum carioca. Mostras coletivas, individuais, oficinas se espalhavam pelo Rio de Janeiro e proporcionáva-nos a troca de informações, a diversão e as conversas despretenciosas com os amigos. Infelizmente, por vaidade de uns e inveja de outros cartunistas que quiseram tomar a frente das propostas, os eventos deixaram de existir.
O tempo passou e hoje, o que percebemos é o comportamento cada vez mais individualista da nossa classe aqui no Rio de Janeiro.
Mas nem tudo está perdido. Existe a possibilidade de termos o Brasil filiado à F.E.C.O. ( Federation European Cartoonists Organization ). Uma proposta que não é nenhuma novidade. Quando estive na Bélgica em 1998, numa das reuniões que por lá aconteceram, o assunto proposto era a filiação do Brasil junto à FECO. O nome do Ronaldo Cunha Dias foi pautado, pelo próprio presidente da entidade ( Mr. Ronald Libin ) para representar a F.E.C.O. no Brasil. Infelizmente, outros cartunistas ( do Rio Grande do Sul ) que também viajaram conosco, disseram que o nome do Ziraldo seria o mais indicado para o cargo, “devido ao seu nome”. O que aconteceu depois dessa reunião? O tempo passou e hoje, depois de longos onze anos, a tentativa é retomada. Esspero que as negociações aconteçam sob uma atmosfera menos política e vaidosa como àquela de 1998. Para o bem do cartum brasileiro. O Rio de Janeiro tem muitos cartunistas que, apesar de não terem a naturalidade carioca, residem aqui e sempre se preocuparam com o fortalecimento do humor carioca, como: Guidacci ( AM ), Mayrink ( MG ), Ferreth ( RN ) e muitos outros. Além de cartunistas daqui como Zé Graúna, Ney Lima, Rê e muitos outros que são competentes e formadores de cartunistas.
Gente competente e comprometida com o cartum carioca é o que não falta aqui no Rio de Janeiro.
Já passou da hora de resgatarmos nossa identidade. Ou então ficaremos mais onze anos esperando uma nova oportunidade.
Como eu já disse em 2007, durante a cerimônia de premiação no Salão Carioca de Humor: _ Ver os outros se divertindo no quintal da nossa casa e ver os promotores da diversão não nos permitindo que nos divertamos também... cansa.

Nenhum comentário: