QUE PENA!

November 27th, 2009

Hoje, no blog do Pablo Mayer, o BRABOS COMICS ( http://braboscomics.com/ ), há um post onde ele fala sobre um prêmio que deixou de ganhar no 5º Salão Internacional de Paraguaçu, por motivos que, sinceramente, não consegui entender.

O Pablo inicia o post falando que havia anunciado dois dias antes no seu blog, sua conquista na categoria HQs, no Salão Internacional de Paraguaçu - 2009 e que, recebera uma ligação de alguém da coordenação do evento informando-o que seu trabalho havia sido desclassificado porque as tiras que ele mandou “se parecem com a de um americano que publica na MAD” (revista que o Pablo é colaborador).

O trabalho que serviu de argumento para o conflito de análises é do cartunista Kovaleski ( http://www.kovaleski.com/mad.htm?73,15 ), que era desconhecido para Pablo, segundo ele.
Segundo o próprio cartunista "despremiado", quem o ligou disse o seguinte: _ Nenhum jurado qualificou como plágio, até porque não é, mas argumentaram que em seu trabalho haviam “elementos coincidentes muito fortes com obra já publicada, o que, mesmo que houvesse inocência do autor, implicaria em incapacidade do juri premiá-lo”
Pablo ainda conclama àqueles que entram em seu blog, para que atentem para os seguintes detalhes semelhantes, clicando no link de kovaleski :

* Ambos os personagens tem um fantoche na mão.

* O contexto, as observações e piadas são totalmente diferentes. Tanto que poderia ser um boné falante e não mudaria nada.

O cartunista ainda ressalta que o post tem a intenção de esclarecer o acontecido, que tanto as observações quanto as piadas são diferentes e que está à disposição para esclarecer qualquer "ruído futuro".

Para finalizar, ele diz que as páginas estarão na exposição, mas que ficou sem a premiação. Que ganhou, mas não levou. E deixa outras referências de personagens fantoches, como: Mr. Punch – Muppet show – Achmed: O Terrorista Morto
Acima, as 3 páginas que Pablo mandou.

Eu, particularmente, vi os trabalhos e entendi o seguinte: Se houver uma linha de defesa em relação ao fato, pode ser a similaridade entre as propostas, como o próprio Pablo deixa claro em seu blog.

Mas não acredito, sinceramente, que um profissional com trabalhos excepcionais como os apresentados pelo Pablo tenha agido de má fé.

Eu penso que, se o artista fizer o trabalho sem má intenção e sua consciência estiver tranquila, independentemente do que os outros digam, ele jamais se sentirá culpado.

O pior é quando eles assinam os trabalhos dos outros, passam pelas comissões julgadoras, são premiados, ninguém fica o acusando... apenas e tão somente a sua consciência. Tanto quem fez todo o trabalho, como quem apenas o assinou. E olha que isso acontece! Não sei se a cobrança da consciência de alguns cartunistas "espertinhos", mas o exercício da má fé, com certeza.

Pablo, outras oportunidades virão...

Vida que segue.

Em tempo:

Ainda bem que o Stan Lee não participa de comissões julgadoras em salões, senão qualquer um que fizesse super-heróis estaria ferrado. He he he