CARICATURAS AO VIVO EM FESTAS OU EVENTOS PARTICULARES, PROMOCIONAIS OU CORPORATIVOS

CARICATURAS AO VIVO EM FESTAS OU EVENTOS PARTICULARES, PROMOCIONAIS OU CORPORATIVOS
Procedimento: Após a contratação do serviço, o cliente deve efetuar o depósito referente a 50% (agendamento) do valor acordado pelas partes, na seguinte conta: JOAO CARLOS MATIAS DO NASCIMENTO Banco: CAIXA Agência: 3825 Local: ARMAÇÃO DOS BÚZIOS/RJ Conta: 013 00006663-5 " E ENVIAR O COMPROVANTE PARA O E-MAIL: cartunistacarioca@hotmail.com O valor restante (50%) deverá ser pago em "CASH" na apresentação/entrega do serviço. Caso seja evento de CARICATURAS AO VIVO, os 50% referente à entrega do serviço deverá ser pago "NA CHEGADA CHEGADA AO EVENTO", uma vez que, por conta de experiências anteriores, alguns clientes pagavam em cheque ou pelo fato de eu ter que esperar o final do evento para receber e os contratantes excediam o tempo limite de 04hs. PARA EVENTOS EM OUTROS MUNICÍPIOS/ESTADOS: Caberá ao contratante o pagamento referente ao deslocamento, alimentação e estadia (valores inclusos nos 50% do agendamento).

terça-feira, 5 de outubro de 2010

FOREST GUMP

...
Ano passado tive algumas experiências que sinceramente, não me acreescentaram muito.
Estivemos em Minas Gerais e um determinado cartunista, que anteriormente havia se referido a outros, em várias oportunidade, de maneira negativa (por trás das cortinas no Edra, Duke, Lute, Dálcio, Lélis e outros, inclusive sugerindo a exposição de alguns deles). Não sei se por burrice, porque não existe ingenuidade depois dos 20 anos, comprei a idéia. Só que, em seguida, àquela mesma pessoa que anteriormente colocara uma visão negativa dos companheiros de profissão, começou a aparecer em propostas conjuntas com as mesmas pessoas.
Oras, se o sujeito fala mal de uma pessoa, não acredita nas intenções dela e propaga tal visão sobre as mesmas, o mínimo de coerência seria o seu afastamento delas ou de qualquer proposta na qual as mesmas estejam envolvidas.

Analisei os fatos, assinei o meu atestado de idiota, pelo fato de ter exposto a minha opinião sobre pessoas como o Edra, o Duke e outros, onde eu tinha as minhas posições em relação a eles, sobre alguns aspectos discordantes, mas que haviasido inflamado pela conversa maldita de outros camaradas que só queriam tirar proveito e acabei trazendo à tona a exposição dos fatos sem uma cautela maior. E a minha primeira providência foi me afastar de qualquer proposta que àquela pessoa que me fizera anteriormente de massa-de-manobra estivesse envolvida.

Só que, em função do meu descuido, algumas possibilidades deixaram de existir. O que é perfeitamente compreensível.
Como diz a máxima da física: "Toda ação corresponde a uma ação contrária de igual ou maior intensidade".

Dentre as propostas as quais participei, estava o Salão de BH...

Ano passado o Ray e eu fizemos alguns estudos em função da execução de um trabalho que sintetizasse a proposta e tivesse um conceito contextual com o concurso.
Foi então elaborado então pelo Ray, uma caricatura do Hitler, onde a composição de um tonel de lixo, com uma vassoura encostada no mesmo, pudesse atribuir à ilustração, a aparência do Hitler.
E a comparação dele com o lixo era o "Às na manga".

Como acontece até hoje, devido aos contatos que temos, muitos desses contatos fazem parte de comissões julgadora e compartilham conosco de algumas peculiaridades que aconteçem durante o processo de julgamento, mesmo que não estejamos participando.
Na edição passada do concurso, dois membros dàquela comissão, assegurou-nos o seguinte: O trabalho elaborado pelo Ray estava na linha de premiação, mas que "por recomendação do organizadores" (que não estavam na comissão julgadora) o trabalho foi qualificado apenas como selecionado.
O fato peculiar é que, muitas pessoas até hoje, presumem que o referido trabalho tenha sido premiado nàquele concurso, mas não foi.

Eu já tinha minha opinião formada sobre o Duke, Edra e outros, onde como em qualquer relacionamento pessoal, há pontos convergentes e divergentes, mas nada que pudesse causar qualquer transtorno no relacionamento. Mas tenho em minha biblioteca, livros dos mesmos e utilizo-os para ensinar desenho de humor.

O problema é que, em função de uns textos que publiquei na coluna "Ratos de Salão", algumas das pessoas mencionadas na coluna, entenderam como questão pessoal.

Hoje, não há o menor interesse em participar de qualquer evento onde eu entenda que determinado membro da comissão ou da organização, entenda a minha participação como uma possibilidade de revés.

Meu trabalho é livre e não depende (mesmo) de algoz ou juiz para que se exista.

Por qual motivo digo isso? Tenho recebido convites do Salão de BH, já pedi para que as pessoas envolvidas na divulgação da proposta não me notifiquem ou me enviem e-mail sobre o evento. Aí continuam mandando e agora passo a responder de maneira mal educada.

Quando eu acreditar em, qualquer proposta, vou atrás das informações, mesmo que sejam em braile e se entender que valha a apena a minha participação, me inscrevo.
Sou apaixonado por esse universo do desenho de humor e busco as informações sobre assuntos pertinentes ao meio.
...

Aos artistas mais novos: "A participação de vocês em qualquer evento engrandeçe as propostas (pois sem vocês as mesmas não existiriam) e agregam a vocês: experiência, network e know-how".

Assim sendo, PARTICIPEM DE TUDO QUE PUDEREM.

Abraços

3 comentários:

Zé Roberto Graúna disse...

Mattias, meu amigo. Na época em que os textos sobre o Edra foram publicados, eu os considerei grosseiros e levianos. Cheguei a comentar contigo via msn que parecia questão pessoal. Eu entendo que esse negócio de ficar metendo o pau todas as vezes que num salão acontecem problemas é, além de pouco inteligente, um desserviço. Uma coisa é localizar um problema de ordem técnica. Outra é apontar o curador como desonesto ou incompetente. Na época, no site Brazil Cartoon, alguns internautas, depois que seu texto foi publicado, chegaram a acusar o Edra de usar o dinheiro do Salão na fabricação do boneco gigante do Edra. Coisa que não era verdade, já que o boneco havia sido produzido para a campanha política do Edra quando este foi candidato, se não me engano, a vereador, um bom tempo antes. Quer dizer, as pessoas falam o que querem, sem embasamento algum. No seu caso, faltou discernimento na hora de escolher palavras. Esse tipo de crítica, a meu ver, pouco serve para engrandecer o meio. A coluna Ratos de Salão foi uma boa idéia jogada pela janela graças a agressividade desnecessária. A mesma agressividade que faltou no seu texto quando da flagrante questão do Ray na história do plágio. O título que você escolheu “O Ray está nú”, foi genial, porém em momento algum o leitor viu o mesmo missivista dos textos anteriores. Faltou coerência.
O Edra é uma das pessoas mais competentes que temos no meio. Tudo que ele consegue em Caratinga para a realização do salão de humor, é conseguido de forma mambembe, pessoalmente pelo curador, sem grandes patrocinadores e apoiadores, na maior dignidade, esforço e idealismo. O Brazil Cartoon errou feio ao dar espaço para tanta sandice (eu disse isso ao Leite mais de uma vez), mas o colunista é, a meu ver, o real responsável pelo que escreve, por mais ingênuo que seja, coisa que não é o seu caso. Grande abraço!

Mattias disse...

Salve Zé!

Concordo com tudo o que você escreveu.
E se tal fato é possível, foi devido ao fato de eu ter reconhecido minha falha em relação ao episódio.
Como disse no texto, as divergências ou concordâncias existem e existirão... sempre.
Mas no caso específico do Edra, tenho consciência que me excedi, além do que devia.
Mas tanto o Edra quanto eu, entendemos o fato e depois disso participei do salão. O Edra publicou o livro e juntamente com o livro a caricatura que fiz dele. De maneira que eu entendo não haver qualquer tipo de rusga de ambas as partes.
No caso do Ray, posso não ter sido colérico, mas não fui omisso.
Ao contrário de muitos cartunistas que resolveram aplicar-lhe punição ou pena posteriormente ao fato.
Sobre a questão da ingenuidade, talvez eu seja em determinados momentos. Pois os três últimos comentários que você me enviou não foram para enaltecer qualquer atitude positiva que eu tenha feito.
Mesmo você tendo meu telefone, tendo à tua disposição o endereço do estudio para chegares a hora que quiseres e a liberdade de falar comigo sem burocracia alguma.
Mas assumo a minha parcela de ignorância publicamente em relação ao Edra e o meu protecionismo em relação ao Ray.
Minhas desculpas ao Edra e a minha gratidão à Deus pelo fato de o Ray, por méritos de seus trabalhos ter se tornado maior que sua própria sombra.

Como já publiquei aqui anteriormente, sou feito de partes e há grande parte em mim, construída por ti. Somos críticos, impulsivos e muitas vezes não tão cautelosos com as pessoas as quais admiramos.

Abraço grande

9 de outubro de 2010 21:10

Zé Roberto Graúna disse...

Show de bola, Mattias! Espero que o Edra leia esse post. Entendo que ele e você representam o que de melhor temos no nosso humor gráfico, que é o idealismo. O Sorrialengo, o Salão de Caratinga e outros projetos que nasceram sem dinheiro e sem grandes apoios são gêmeos. Eu vivo dizendo pra todo mundo que nosso país precisa de gente que bota a mão na massa. Gente que ocupa espaço pra criticar já tem de sobra. O melhor é a gente tentar sempre localizar o que cada empreendedor tem de melhor (mesmo que existam falhas).
Sobre o fato de escrever aqui, em boa parte para fazer algum tipo de crítica (sobre suas críticas), faço porque me sinto com liberdade suficiente, já que te vejo como um irmão (e não apenas como colega de profissão). Pode acreditar, Mattias, tenho orgulho de ter sido um dos primeiros a ver você nascer para o desenho. Se eu tivesse um filho, eu não pensaria duas vezes antes de puxar-lhe as orelhas cada vez que ele cometesse uma falta qualquer. Eu, de vez em quando puxarei as suas se achar conveniente. Você só livra de mim quando eu morrer. Grande abraço e parabéns pelo post!