CARICATURAS AO VIVO EM FESTAS OU EVENTOS PARTICULARES, PROMOCIONAIS OU CORPORATIVOS

CARICATURAS AO VIVO EM FESTAS OU EVENTOS PARTICULARES, PROMOCIONAIS OU CORPORATIVOS
Procedimento: Após a contratação do serviço, o cliente deve efetuar o depósito referente a 50% (agendamento) do valor acordado pelas partes, na seguinte conta: JOAO CARLOS MATIAS DO NASCIMENTO Banco: CAIXA Agência: 3825 Local: ARMAÇÃO DOS BÚZIOS/RJ Conta: 013 00006663-5 " E ENVIAR O COMPROVANTE PARA O E-MAIL: cartunistacarioca@hotmail.com O valor restante (50%) deverá ser pago em "CASH" na apresentação/entrega do serviço. Caso seja evento de CARICATURAS AO VIVO, os 50% referente à entrega do serviço deverá ser pago "NA CHEGADA CHEGADA AO EVENTO", uma vez que, por conta de experiências anteriores, alguns clientes pagavam em cheque ou pelo fato de eu ter que esperar o final do evento para receber e os contratantes excediam o tempo limite de 04hs. PARA EVENTOS EM OUTROS MUNICÍPIOS/ESTADOS: Caberá ao contratante o pagamento referente ao deslocamento, alimentação e estadia (valores inclusos nos 50% do agendamento).

segunda-feira, 31 de maio de 2010

QUEREMOS IR PARA A COPA

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Craques do cartum na copa
O Centro cultural Banco do Brasil apresenta as exposições CRAQUES
DO CARTUM NA COPA- que serão
abertas ao público a partir de 2 de junho de 2010( até 18 de julho)em São Paulo e a partir de 8 de junho( até 11 de julho) no Rio de janeiro.
Trata-se de duas exposições, com entrada franca, de artes gráficas, cartum, caricaturas e charges- sobre o futebol e sua influência na cultura brasileira. para tanto foram selecionados onze artistas renomados da área, que cederão obras originais para exposição, entre eles Cárcamo,
Chico Caruso, Dálcio, Fernandes, Gustavo Duarte, Henfil, Maurício de Sousa,
Miécio Caffé, otávio, Paulo Caruso e Ziraldo. O técnico da equipe(curador) é o cartunista e jornalista Jal- José Alberto Lovetro- presidente da associação dos cartunistas do Brasil.
...

Para participar de movimento contra salão recebo e-mails até do papa.
Convite para participar de uma exposição como a desta postagem, que seria muito bacana... Nenhum.
Até concordo que eu não seja nenhum "craque do cartum", mas poderiam me convidar como perna-de-pau do cartum mesmo. Eu e mais uns cem!
De repente uma seleção de pernas-de-paus poderia até virar a zebra de uma copa dessas.
Já que trata-se de uma copa, criar outras seleções seria uma alternativa para promover o surgimento de possíveis craques. Mesmo que seja de quatro em quatro anos.
Perna-de-pau também gosta de entrar em campo.
Risos

sábado, 29 de maio de 2010

TESTES DE LABORATÓRIO

Encontrei estes dois trabalhos antigos que fiz como teste, mandei para salões e deram certo.
A primeira foi esta caricatura do escritor Paulo Coelho, que enviei ao Salão de Mogi Guaçu e foi premiada.
Particularmente não gostei da distorção, mas o desenvolvimento ficou bem peculiar e acredito que tenha sido este o motivo do êxito.


A segunda foi esta caricatura do cartunista Jaguar, que enviei ao Salão Carioca de Humor e me rendeu o Prêmio Catálogo, no ano que o Baptistão venceu com a caricatura do "Agostinho" (personagem do seriado A Grande Família, interpretado pelo ator Pedro Cardoso).

Esta segunda eu gostei mais do resultado final.
Me lembro que uma turma do Sorrialengo dizia: _ Não é possível!
Eu peguei páginas onde tivessem imagens grandes, fui recortando quadradinhos e separando-os por tonalidades. Depois, aos poucos fui colando um por vez e tentando dar volume. Até os fios do cavanhaque e cabelo cortei cada um e colei.
Quando concluí a caricatura, depois de 5 dias os meninos ficaram surpresos e eu feliz demais por ter chegado ao fim de mais um teste e promovido através da execução do trabalho a revisão de alguns conceitos.
Depois de algum tempo, algumas pessoas que conhecem o trabalho devido ao catálogo ou de algum site, me falam: _ Ficou bacana àquela caricatura do Jaguar que você fez estourando os pixels no computador. (Risos)
E eu... me divirto, é claro!


Abraços

Qualquer dia faço algo novo utilizando esta linguagem.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

FERAS SOLTAS NO 2º FILC



Vocês conhecem o Fabiano? Não se preocupem... não é piadinha sobre ninguém que "carcou" vocês atrás de lugar nenhum.
É o baixinho da motocicleta! Sabem? Não? Àquele que está acelerando nas pistas de Campinas e no Salões de Humor. Melhorou? Ele mesmo... Fabiano Carriero Eiras.
Amanhã ele estará no 2º FILC ( Festival Internacional de Leitura de Campinas/SP) http://www.filc.com.br/filc2010/ à partir das 13:30hs, juntamente com a competente galera da Pandora Escola de Arte http://blog.pandora.art.br/ fazendo caricaturas ao vivo.

Além dele, os mestres Bira Dantas http://caricasdobira.blogspot.com/ e Paulo Branco http://paulo-branco.blogspot.com/
estarão no standa da Pandora ( observar o planejamento ). Os ilustradores Caio Yo http://caioyo.blogspot.com/ , Gabrielle Mayla http://www.myspace.com/gabytablis e Mario Cau http://mariocau.blogspot.com/ . Além do Ricardo Quintana http://stoodio.com/wp-content/uploads/2008/12/scrooge.jpg (Risos) é claro!

Planejamento:

Anote na sua agenda os dias e horários em que a PANDORA vai realizar as atividades no FILC:

Estação Guanabara
30/05 – 16h - Como ilustrar um livro infantil com Ricardo Quintana;
01/06 - 15h - Workshop de mangá, com Caio Yo e Gabrielle Mayla;
03/06 – 10h - Sessões de caricatura e mangá ao vivo;
05/06 – 11h - Workshop de caricatura com Bira Dantas e Paulo Branco;
05/06 – 15h - Como contar uma história com imagens Caio Yo, Mario Cau e Ricardo Quintana.

Largo do Rosário
29/05 – 13h - Sessões de caricatura e mangá ao vivo;
06/06 – 13h - Sessões de caricatura e mangá ao vivo;
06/06 – 15h - Desenhando uma história.
* todas as atividades são realizadas por professores da Pandora Escola de Arte.


*
Entrada Franca

Stan Laurel & Oliver Hardy


A imagem da dupla de comediantes Stan Laurel & Oliver Hardy já foi elaborada das mais variadas formas e nas mais inusitadas situações. Ainda não vi da forma apresentada neste post, mas por se tratar de uma idéia óbvia, presumo que já tenham feito.
De qualquer forma, aí está o meu exercício de composição.
Abraços

O PEQUENO LIVRO DO ROCK

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Cartunistas e ilustradores que curtam de música gospel ao heavy metal não podem deixar de conferir o mais recente trabalho do cartunista francês Hervé Bourhis (35).
Começando pela proposta da capa, que tem a aparência de uma antiga capa de vinil, o livro entitulado de "O pequeno Livro do Rock" deixa de lado a proposta careta dos dicionários antigos e traz mais de 30 páginas com muitas ilustrações, charges e caricaturas que contam a História do Rock. A HQ começa em 1915, nas origens do rock, e vai até 15 de junho de 2009. Mas no lugar de contar uma história linear e completa, Hervé prefere destacar de maneira impressionista os seus momentos favoritos da música pop nas últimas décadas.
Para aqueles que gostam de Rock, as imagens são passaportes imediatos para uma viagem no tempo. E para àqueles que gostam de outro estilo musical, terão a oportunidade de conhecer, através de ilustrações, outro estilo musical, além do peculiar traço do cartunista francês.

Para conhecer mais sobre Hervé e seus trabalhos basta conferir em http://bourhis.ouvaton.org/
...
Dica:
No endereço da loja ConradO site http://www.lojaconrad.com.br/lojas/CONRAD/__home.cfm?inputBusca=O+Pequeno+Livro+do+Rock&x=0&y=0 vende o livro com o preço de R$ 39,90

Abraços

quinta-feira, 27 de maio de 2010

AULA DE CHARGES


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Continuando as minhas pesquisas, descobri outro site muito interessante. Tão interessante que tem até uma Carta de Apresentação, feita pelo presidente do Senado Federal, o Senador Garibaldi Alves, onde ele fala da importância que a charge tem para o senado.
A carta referia-se à exposição Salão de Humor da Constituinte, que aconteceu no foyer das alas Teotônio Vilela e Tancredo Neves e que seria por ele inagurada.
Trabalhos dos cartunistas: Chico Caruso, Claudius, Gaetano, Glauco, Gougon, Henfil, Hilde, Ique, Kacio, Lan, Lopes, Miguel Paiva, Novaes, Oscar, Paulo Caruso e Spacca, executados entre 1984 e 1989, elaboradas com base nos desdobramentos da Constituição do Brasil.
A exposição ganhou uma galeria virtual com informações sobre os os cartunistas expositores e através de seus trabalhos, as possibilidades de pesquisas são inúmeras. Alguns dos cartunistas ainda buscavam afirmação no mercado, quando muitas das charges expostas eram elaboradas. Dá para avaliar a evolução, a qualidade dos trabalhos, a contextualização e muito mais.

Para quem estiver interessado, basta clicar aqui: http://www.redes.unb.br/salaodehumor/
Abraços

SEBASTIAN CAST


Hoje quero compartilhar com vocês os trabalhos do "nuestro hermano de trazo" argentino Sebastian Cast.
Seus trabalhos vão desde ilustrações às caricaturas. Uma distorção bem humorada e composições muito bem elaboradas que valem a pesquisa.
É só conferir em:
http://castdibujos.blogspot.com/
http://www.sebastiancast.com.ar/

Suas distorções aplicadas na elaboração de caricaturas ao vivo são excepcionais. Para oa campanheiros que já trabalham com este mercado vale a pena a observação para uma reciclagem. E para àqueles que estão iniciando, pode ser uma das fontes para estudos.
Abraços

SONHO


PRELÚDIO

Composição: Raul Seixas

Sonho que se sonha só
É só um sonho que se sonha só
Mas sonho que se sonha junto é realidade

Sonho que se sonha só
É só um sonho que se sonha só
Mas sonho que se sonha junto é realidade

Sonho que se sonha só
É só um sonho que se sonha só
Mas sonho que se sonha junto é realidade

quarta-feira, 26 de maio de 2010

OUTRA CURIOSIDADE

Segundo os portais que deram destaque à premiação no salão turco pelo brasileiro. Lá no final, há uma atribuição a outro cartunista citado apenas como Knor Guterres - se não houver algum homônimo - pode se tratar de outro cartunista brasileiro, o (Moa - RS/Brasil). Basta colocar no buscador do Google o nome Knor Guterres que logo na primeira opção surgirá o site http://pt.wikipedia.org/wiki/Moacyr_Knorr_Guterres
Segundo o referido site:

Moacir Knorr Gutterres, o Moa (Porto Alegre, 1962) é um jornalista, cartunista e ilustrador brasileiro.

É formado em Jornalismo pela PUC-RS. Começou a desenhar profissionalmente em 1986. Já publicou seus desenhos em jornais sindicais e de empresas, campanhas políticas, materiais publicitários, publicações culturais, como a revista Aplauso e o jornal O Pasquim 21, além de em jornais diários como Diário do Sul e Zero Hora. Na mídia eletrônica é o autor de três vinhetas animadas, uma para a campanha publicitária da Feira do Livro e duas para o "plim-plim" da Rede Globo.

Em 2004 se lançou como autor de literatura infantil, com o livro Planetinhas, editado pela RBS Publicações. É também ilustrador de livros didáticos, revistas e materiais institucionais.

Atualmente faz charge editorial no Jornal do Comércio de Porto Alegre, dividindo o espaço com os chargistas Kayser e Santiago. Integra também a equipe de criação do longa-metragem de animação As Aventuras do Avião Vermelho, com roteiro baseado no livro homônimo de Érico Veríssimo.

PRÊMIOS

  • 1988 - prêmio na categoria cartum no Salão Internacional de Humor de Piracicaba (São Paulo);
  • 1992, 1993 e 2004 - primeiro lugar na categoria charge do 12º Salão Internacional de Desenho para a Imprensa, em Porto Alegre;
  • 1995 - primeiro lugar na categoria cartum do 12º Salão Internacional de Humor do Piauí;
  • 1997 - primeiro lugar na categoria cartum do 1º Salão de Humor do Mercosul, em Santa Maria;
  • 1999 e 2004 - Excelent Prize no The Yomiuri International Cartoon Contest, em Tóquio (Japão);
  • 2005 - segundo lugar no 3º Festival Internacional do Humor Gráfico de Cataratas do Iguaçu (Paraná) [1]
  • 2006 - terceiro lugar na categoria melhor cartum no Salão Carioca de Humor da Casa de Cultura Laura Alvim;
  • 2005 e 2007 - primeiro lugar na categoria de melhor cartum no Salão Carioca de Humor da Casa de Cultura Laura Alvim.
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E se realmente foi o Moa, por qual motivo não deram-lhe o mesmo destaque?
É brasileiro? Cartunista? Foi premiado no mesmo salão? Então onde está a diferença?

CURIOSIDADE


Este ano já aconteceram os salões:
* Internacional para Desenho de Imprensa (Porto Alegre/RS - BRASIL)
* Mostra de Humor de Jaraguá (Jaraguá/SC - BRASIL)
* Salão Funalfa (Juiz de Fora/MG - BRASIL)
* Salão Medplan (Piauí/PI - BRASIL), dentre outros.
Um grande portal de cartoon "brazileiro", não publicou uma linha sequer sobre o desenvolvimento de alguns deles.
Aí acontece um salão de humor na "Turquia" e um cartunista brasileiro renomado é premiado lá e então o fato é noticiado.
Não entendi muito bem... Seria o renomado cartunista mais importante ou os salões nacionais é que perderam importância mesmo?
Será que o referido portal não poderia ter autonomia para fazer algo diferente do portal iraniano?
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Aposto com qualquer visitante deste blog que, se o excepcional cartunista Bolligán ou outro badalado no circuito mundial do desenho de humor ganhasse um dos salões citados acima, os mesmos eventos já seriam notícia aqui ou no Iran.
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"De que adianta ao vale, por mais belo que seja, saber de um grande feito do gigante, se as conquistas de vários anões são desconsideradas?" (Mattias)

terça-feira, 25 de maio de 2010

EXERCÍCIO








Hoje o dia foi mais tranquilo. Passei a tarde parte de a noite conversando com o Ray e rabiscando. Quando ele saiu daqui, por volta das 21:25 p.m. começei a elaborar esta arte com base em um dos inúmeros rabiscos que fiz. Apenas pelo exercício da ilustração e para ter algo para compartilhar com vocês que prestigiam este blog.
Abraços

ARTEFACTO Nº 30

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Atenção Ink Brothers!
Saiu mais uma Artefacto recheada de matérias interessantíssimas.
Uma belíssima homenagem ao gênio Frank Frazeta, uma entrevista com Nico di Mattia, uma matéria sobre o trabalho do pai dos Muppets, o cartunista Jim Henson e muito mais novidades.
Vale a pena dar uma conferida em mais este belíssimo trabalho elaborado pelo cartunista Omar Zevallos e sua equipe, disponível no site http://artefacto.deartistas.com/

Abraços

COMPETIÇÕES

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Para quem gosta de entrar em competições nas mais variadas modalidades o site http://competearoundtheworld.com/ tem algumas alternativas à disposição.
Vai de Salão de Humor à lutas. Esperem aí... Mas conseguir emplacar um trabalho em salão de humor também não é uma luta? Então tem tudo a ver.
É só conferir!

XVII Salão Nacional de Humor de Ribeirão Preto

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Salve Ink Brothers!
Eis mais um Salão de Humor que eu acredito valer à pena participar. E com certeza, eu irei.
Atentem para os ítens do regulamento e vamos lá.

XVII Salão Nacional de Humor de Ribeirão Preto

Regulamento / 2010

CAPÍTULO I – Do Salão

Artigo 1°
- O XVII Salão Nacional de Humor de Ribeirão Preto, promovido pela Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto através da Secretaria Municipal da Cultura, da Coordenadoria de Artes Visuais, do MARP - Museu de Arte de Ribeirão Preto Pedro Manuel-Gismondi e do MIS - Museu da Imagem e do Som de Ribeirão Preto, tem como objetivo estimular e divulgar as produções gráficas.
Artigo 2° - Serão aceitas inscrições de 04 de maio a 18 de junho de 2010, de artistas gráficos brasileiros nas categorias: charge, cartum e caricatura, a realizar-se de 20 de julho a 10 de agosto de 2010 no Ribeirão Shopping.


CAPÍTULO II – Da Comissão Organizadora


Artigo 3°
- Será nomeada, com a devida antecedência, por meio de Portaria assinada pela Exma. Sra. Prefeita Municipal, uma comissão, cuja função será considerada de relevante interesse público, não será remunerada e terá como encargos:

a) Organizar o Salão, tomando para isso as providências que se tornarem necessárias;

b) Confeccionar o folder do evento;

Artigo 4° - A Comissão Organizadora será composta dos seguintes membros: Presidente, Coordenador, Organizador, Tesoureiro, Secretário e Conselho.
Parágrafo único - O Coordenador, Organizador, Tesoureiro e o Secretário deverão ser funcionários da Secretaria Municipal da Cultura da Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto.


CAPÍTULO III – Da Inscrição


Artigo 5°
- As inscrições para seleção, estarão abertas de 04 de maio a 18 de junho de 2010, das 09 às 12 horas e das 14 às 18 horas, de terça a sexta-feira, no MARP - Museu de Arte de Ribeirão Preto Pedro Manuel-Gismondi, Rua Barão do Amazonas, 323, Ribeirão Preto-SP, CEP 14010-120, informações (16) 3635 2421, marp@cultura.pmrp.com.br

Artigo 6°
- Serão aceitos somente trabalhos inéditos.

§ 1º - Um mesmo artista poderá inscrever até, no máximo, 03 (três) trabalhos em cada categoria. Os trabalhos deverão ser enviados em um único envelope, com ficha de inscrição preenchida.

§ 2º - A assinatura da inscrição abrange plena aceitação do presente regulamento, sem reservas.

Artigo 7° - No ato da inscrição deverão ser apresentados:

a) Cópia do trabalho, impresso em formato A4 (21 x 29,7 cm), sem molduras, com as seguintes identificações, localizadas no verso, na horizontal inferior: autor, título, ano de produção e categoria;

b) Ficha de inscrição preenchida em letra de forma, contendo todos os dados sobre as obras e sobre o artista.

Parágrafo único - Não serão inscritas nem recebidas inscrições fora do prazo estipulado, bem como não serão aceitos recursos e pedidos de reconsideração a esse título. Só serão aceitas as inscrições postadas até dia 18 de junho de 2010, impreterivelmente.


CAPÍTULO IV – Dos Trabalhos


Artigo 8°
- O impresso enviado para seleção não será devolvido.

Artigo 9°
- Não serão aceitos no ato da inscrição:

a) Obras de acervo;

b) Fichas de inscrição sem assinatura do artista;

c) Obras de artistas falecidos.

Artigo 10° - Será excluída do salão qualquer obra que estiver em desacordo com as disposições do artigo 9°, alíneas a, b e c, mesmo que já constem no folder.


CAPÍTULO V – Das Obrigações dos Participantes


Artigo 11°
- Entregar as obras dentro dos prazos estipulados pela Comissão Organizadora.

Artigo 12°
- Ler o regulamento do Salão e assinar a ficha de inscrição, declarando-se ciente dos termos do regulamento. Não serão aceitas inscrições sem assinatura do artista.

Artigo 13°
- Cumprir os prazos determinados.


CAPÍTULO VI – Da Seleção


Artigo 14° - A seleção e premiação dos trabalhos serão feitas no dia 25 de junho de 2010. Os artistas selecionados deverão enviar as imagens dos trabalhos selecionados para o e-mail marp@cultura.pmrp.com.br, com resolução de 300 (trezentos) DPIs de resolução, no formato jpeg, com aproximadamente 20 x 30 cm.


CAPÍTULO VII – Do Júri

Artigo 15°
- O júri será composto de 03 (três) membros designados pela Comissão Organizadora.

Artigo 16°
- O júri, após exame das obras, lavrará uma ata na qual constará os nomes dos artistas selecionados, premiados e qualquer informação necessária.

Artigo 17°
- O júri é soberano, sendo suas decisões irrecorríveis e incontestáveis.


CAPÍTULO VIII – Dos Prêmios


Artigo 18° - Os prêmios serão distribuídos da seguinte forma:

a) Três Prêmios Aquisitivos (um para cada categoria) de R$ 2.000,00 (dois mil reais);

b) Três Prêmios Aquisitivos (um para cada categoria) de R$ 1.000,00 (hum mil reais);

c) Poderão ser conferidas Menções Honrosas;

d) Os prêmios aquisitivos passarão a integrar o Acervo Público Municipal, sob tutela do MIS - Museu da Imagem e do Som de Ribeirão Preto. Poderá o Poder Público fazer uso das imagens ou reprodução das mesmas, se julgar necessário, para fins institucionais ou não.
§ 1° - Haverá retenção de imposto de renda na fonte, sobre o valor pago nas premiações, de acordo com determinação legal vigente.

Artigo 19° - A entrega dos prêmios será no dia 20 de julho de 2010, quando se dará a abertura do Salão.

Artigo 20° - O júri poderá deixar de conferir um ou mais prêmios, se assim achar conveniente.

Artigo 21° - A premiação será feita, pelo júri, em votação secreta e informada aos artistas inscritos através de ofício enviado pela Comissão Organizadora.


CAPÍTULO IX – Da Exposição


Artigo 22° - Para a exposição, a Comissão Organizadora providenciará a impressão das obras selecionadas, em formato A3, que configurarão na mostra e não serão devolvidas. As obras poderão itinerar por outros espaços, em mostras organizadas pelo MIS - Museu da Imagem e do Som de Ribeirão Preto. Depois da itinerância, as impressões serão inutilizadas.


CAPÍTULO X – Disposições Gerais


Artigo 23° - Os casos omissos serão julgados pela Comissão Organizadora mediante pedido, por escrito, formulado pelo interessado.

Artigo 24° - A Comissão Organizadora poderá, através de ato devidamente justificado, alterar as datas anuais do evento.

CRONOGRAMA
Inscrições: 04 de maio a 18 de junho de 2010
Seleção e premiação: 25 de junho de 2010
Abertura do Salão: 20 de julho de 2010
Permanência: de 20 de julho a 10 de agosto de 2010

INFORMAÇÕES
MARP - Museu de Arte de Ribeirão Preto Pedro Manuel-Gismondi
(16) 3635 2421
Das 09 às 12 horas e das 14 às 18 horas, de terça a sexta-feira
marp@cultura.pmrp.com.br
www. salaodehumor.ribeiraopreto.sp.gov.br

REALIZAÇÃO
Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto
Secretaria Municipal da Cultura
Coordenadoria de Artes Visuais
MARP - Museu de Arte de Ribeirão Preto Pedro Manuel-Gismondi
MIS - Museu da Imagem e do Som de Ribeirão Preto

PATROCINADOR
Ribeirão Shopping


FICHA DE INSCRIÇÃO



CAMPEONATO DE NÓS

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Imaginem...
Eu que pensei ficar tranquilo hoje, começei a fazer uns estudos que originaram no cartum da postagem anterior e depois, quando imaginei que fosse parar, já estava elaborando o que ilustra esta postagem.
Agora 00:34 a.m. vou descansar. Quer dizer... o corpo, porque a mente continua rabiscando.
Abraços a todos e uma semana fenomenal.

domingo, 23 de maio de 2010

DAY AFTER DAY

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Numa conversa muito boa que tive hoje, saiu a seguinte frase: "NADA PODE SER APLICADO EM TUDO"
A controversa frase cai como uma luva neste não menos controverso universo denominado Desenho de Humor.

Enquanto isso vou domando meus leõzinhos e até o final da tarde de domingo mais duas ilustrações estarão prontas.
Estou com os ânimos renovados, day after day.

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Diogo D'Auriol, depois farei uma postagem sobre alguns tópicos que abordamos hoje. Sempre é muito gratificante compartilhar contigo algumas idéias. Amadureça àquela proposta e conte comigo. Abraço grande!

sábado, 22 de maio de 2010

E O 2º SALÃO MEDPLAN SORRIU!

Ednaldo, premiado com o 2º Lugar

O 2º Salão de Humor Medplan transcorreu de forma bacana. Os premiados, como já deixei a minha opinião exposta anteriormente, foram merecedores de suas conquistas.
Mesmo havendo dois premiados do Piauí (estado onde aconteceu o salão), ambos os artistas, tanto o Ednaldo quanto o Izânio tiveram idéias extremamente felizes. Expuseram através de seus trabalhos o que tem faltado aos demais salões, o humor contextual genuinamente brasileiro.
A piada livre, sem a preocupação non-sense a qual somos bombardeados nos demais salões. Apesar de ser fã dàqueles trabalhos mais elaborados, não poderia ser leviano de desconsiderar o quanto os dois cartunistas piaienses foram extremamente originais em suas propostas.
Mesmo sendo o Jota A. querido por uma infinidade de cartunistas, sendo amigo de todos, ele conduziu o salão de maneira excepcional. Ao contrário dos demais salões que insistem na manutenção de estrelas.
Ao meu ver, lá no Salão Medplan, valeu à pena ter concorrido.
Mais uma vez, PARABÉNS à equipe envolvida com o SALÃO MEDPLAN DE HUMOR.
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Quando digo que tanto o Salão Medplan, quanto os artistas premiados de lá foram felizes e justificados é devido ao fato deles, de certa forma, resgatarem a identidade do cartum brasileiro.
O que percebemos, geralmente são inúmeros salões de humor enaltecendo e premiando cartuns políticos porque seus autores são considerados fenômenos.
So que estes mesmos jurados se esqueçem que podem estar matando aos poucos a identidade do cartum brasileiro, que é mais engraçado e menos político.
Quase sempre, ao observamos os cartuns premiados nos diversos salões espalhados pelo mundo, deparamo-nos com imagens que não desperta o sorriso, mas a reflexão. Na verdade, não são cartuns... mas ilustrações com contextos de charges. Seus autores, geralmente oriundos de países regidos por sistemas ditatoriais, explicitam através de suas ilustrações, suas angústias e visões sobre os sistemas os quais são subjugados.
Nós brasileiros, temos o espírito brincalhão. Fazemos piadas sobre absolutamente TUDO e mesmo assim - me incluo - acabamos desenvolvendo trabalhos ilustrativos. E ficamos estagnados fazendo humor sem graça, apenas para satisfazer tendências.
Sugiro àqueles participantes de comissões julgadoras que atentem para isso: Não é porque tal cartunista é fenomenal que a linguagem dele seja unanimidade. Temos nossa cultura, "inclusive no traço" e isso deve ser levado em conta na hora de julgar um trabalho.
Fiquei extremamente feliz com os resultados apresentados pelo Medplan, pois ao menos por lá, existe a possibilidade do resgate de uma identidade que está sendo perdida aos poucos.

Valeu Piauí!

NOEL ROSA


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Como havia escrito no post anterior... Mais um estudo do "Poeta da Vila" Noel Rosa.
Apenas para a idéia não se perder.
Abraços

THE LION SLEEP TO NIGHT

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Salve Ink Brothers!

Esta semana está movimentada por aqui. Estou desenvolvendo umas ilustrações que ainda não posso publicá-las aqui. Duas por dia, nesse estilo geométrico.
De qualquer forma, vou mostrando aos poucos partes do desenvolvimento e quando publicá-las, vocês terão uma idéia por onde começei.
Estou publicando os estudos de uns leões que farão parte de um cenário.
Desenvolvimento no CorelDRAW.
Abraços

Se conseguir um tempo desenvolvo outra proposta do compositor Noel Rosa. Apenas para compartilhar com vocês.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

QUASE...


Falta menos do que faltava...

PAULO EMMANUEL

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Hoje, tive a grata surpresa de receber do Paulo Emmanuel um comentário em relaçao aos resultados aclamados no Salão da Água.
O Paulo Emmanuel é um manauara que adotou Belém e há tempos faz com que o Pará figure nos principais salões de humor.
Conheci seus trabalhos em 1995, quando recebia uns pacotes do Ronaldo Cunha Dias com os trabalhos de cartunistas que publicavam no Hienas ( um tablóide do SPRITZER - outro cartunista muito bom do RS ).
Morei em Belém e infelizmente, não o conheci pessoalmente. Mas o respeito e a admiração sempre existiu. Tanto que faço desta postagem a minha forma de homenageá-lo.
O camarada fica longe dos portais, sites badalados e holofotes, mas é extremamente competente e tem luz própria.
Salve Paulo Emmanuel!
...

Jornalista e cartunista, dentre suas premiações destacam-se:
Publicou em importantes veículos de mídia, como: Entre suas publicações, destacam-se: DCE (UFPA), Jornal A Província do Pará, O Liberal, Xibé, PQP, Pentelho, Zambra, Este é um país sério, Mil Perigos, Mad, Revista do Ota, Metal Pesado, Pulse, Gol, Academia esportes, La Bouche du Monde, Miammiamglouglou (França).

Para quem o conhece, vale a pena rever seus trabalhos. Quem não o conhece, vale mais ainda. http://pauloemmanuel.blogspot.com

quinta-feira, 20 de maio de 2010

PREMIADOS NO 2º SALÃO DE HUMOR MEDPLAN

...Segundo o blog http://jota-a.blogspot.com/do cartunista JOTA A. Os vencedores do 2º SALÃO MEDPLAN foram:

1º Lugar - Alves ( Lagoa Santa/MG)


2º Lugar - Ednaldo ( Piauí/PI)


Ambos os trabalhos premiados com méritos de sobras.
O Alves dispensa apresentações... Suas conquistas já são argumentos incontestáveis. O Ednaldo eu ainda não conhecia seu trabalho e esperava pelo êxito de seu trabalho. Nem tanto pelo desenvolvimento técnico, pois me encantam mais os trabalhos mais ricos tecnicamente, mas a idéia me encantou. Tanto que ele era um dos meus favoritos.

PARABÉNS ao ALVES, ao EDNALDO, ao JOTA A. aos organizadores e para todos nós, que concorremos. Valeu!!!

... CONTINUANDO

RECOMEÇANDO

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Infelizmente não terei tempo para trabalhar o carro no Photoshop em função da falta de tempo ( ao menos até segunda-feira).
Hoje elaborei duas ilustrações, que postarei aqui em breve e já começei a elaborar a terceira, para um total de seis.
O começo parece meio confuso... Mas não é! Na verdade, quando começo a trabalhar no Corel, já tenho uma imagem pré-definida na minha cabeça e uns roughs. Então é só organizar as formas e buscar uma proximidade com o caricaturado.
Assim que for fazendo vou compartilhando com vocês.
Abraços

SALÃO MEDPPLAN DIVULGA PREMIADOS HOJE

...

TUDO PRONTO PARA A CERIMÔNIA DE PREMIAÇÃO NESTA QUINTA-FEIRA

Nesta quinta, serão divulgados os nomes dos vencedores do II Salão Medplan de Humor. O evento marca a abertura da exposição dos cartuns e charges que abordam o tema Sedentarismo.

Depois de meses de preparação, envio de trabalhos e seleção de charges e cartuns, está chegando o grande dia da divulgação dos vencedores do II Salão Medplan de Humor. A premiação dos melhores cartunistas acontece nesta quinta-feira, às 19 horas, no Medplan.

Será uma grande festa, que marca a abertura da exposição com as melhores criações dos artistas de todo o país que participam desta edição. O primeiro colocado será premiado com o valor de R$ 3 mil, e o segundo com R$ 2 mil, além de menções honrosas que serão entregues àqueles que se destacaram por reunir em suas charges tudo aquilo que o salão espera transmitir para a população: informação, bom humor e criatividade.

Jornalistas, autoridades, cartunistas, médicos e funcionários do Grupo Med Imagem estarão presentes para prestigiar a abertura do Salão Medplan de Humor, evento que já faz parte do calendário cultural de Teresina.

O Medplan espera que todos deem boas gargalhadas conhecendo os trabalhos dos vencedores deste salão.

E você, internauta, pode continuar votando no seu trabalho preferido. As dez melhores criações selecionadas pela comissão julgadora estão disponíveis no site do Medplan http://www.medplan.com.br/novo/hotsites/salao_de_humor/index.php. Vote e eleja a que você considera melhor!

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Parabéns ao Jota A. pela iniciativa e à Medplan por incentivar o desenho de humor. Alguns amigos sempre perguntam meus favoritos e eu, como não sou de ficar em cima do muro, aí vão meus preferidos:

1º Dimaz Restivo - 2º Mário Vale - 3º Ednaldo Carvalho

Agora fico na torcida pelos três! Abraços

Fonte: http://www.medplan.com.br

PIRACICABA... ONDE ME SENTI PAMONHA.

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Já devo ter compartilhado com alguns de vocês sobre um fato pitoresco que aconteceu comigo na primeira vez que fui ao Salão Internacional de Piracicaba.
De cada dez cartunistas, pelo menos oito querem conhecer o Salão Internacional de Piracicaba e onze querem conquistá-lo.
Em meados da década de 1990 resolvi que deveria ir conhecer o Salão. Peguei o Cometão velho de guerra, que roncava mais do que suino no cio e depois de quase 8 horas de viagem cheguei em Piracicaba. me informei se daria para ir caminhando ao Engenho ( local onde acontece o salão ) e para a direção indicada rumei.
Já estava escuro... Desci uma rua e lá no final me deparei com o Rio Piracicaba. O movimento de transeuntes às margens do rio era quase nenhum. Como eu não conhecia a cidade, tentei buscar mais informações com alguém. Mas eu andava e apenas os carros passavam.
Em determinado momento, vizualizei várias pessoas pescando. Pulei uma armação de ferro e sem me aproximar muito ( carioca é desconfiado pra caramba ) tentei o contato: _ Boa noite! Eu não sou da cidade e gostaria de saber onde fica o Engenho Velho... Algum de vocês saberiam me informar? Como resposta, ganhei o silêncio de todos.
Pensei em desistir... De repente os caras poderiam estar fumando um cigarrinho especial feito com as legítimas palhas das famosas pamonhas de Piracicaba e eu ali cortando o barato deles. mas visualizei um pouco mais à frente uma senhora e umas crianças. Aí pensei: Esses caras não fumariam esse tipo de cigarro perto da senhora e das crianças. E então pedi desculpas e me aproximei mais um pouco. Só então que eu percebi que àquelas pessoas eram bonecos. E meio sem graça, fui me afastando e rindo da situação.
Já cheguei no Salão de Piracicaba sorrindo pra caramba e depois foi só continuar.
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Vale muito à pena participar e conhecer esse salão que é um dos poucos no Brasil que eu ainda acredito.
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Segue abaixo informações sobre os bonecos que me fizeram achar a maior graça:

Elias dos Bonecos e o Rio Piracicaba

Nascido no dia 3 de agosto de 1931, na antiga Chácara do Morato, localizada na margem esquerda do rio Piracicaba, na Estrada do Bongue, onde hoje está situado um dos totens da sociedade de consumo, o hipermercado "Carrefour", Elias Rocha é um dos sete filhos do piracicabano descendente de índios Renato Rocha e da cabocla Sebastiana Souza Rocha.

Filho de família ribeirinha, Elias teve uma infância pobre e difícil como seus vizinhos e companheiros de classe. Aos sete anos entrou para o Grupo Escolar "Francisca de Castro", onde freqüentava aulas de manhã, e à tarde trabalhava na olaria ajudando a fazer tijolos e telhas. Foi com certeza na confecção de tijolos, no contato direto com a argila e o barro - o material, afinal, de onde saiu a humanidade na tradição bíblica - que Elias foi adquirindo a habilidade manual que lhe seria essencial para a atividade artística que lhe estaria reservada.

Desde cedo, como era natural em sua condição, o menino Elias aprendeu a conviver com os transtornos das correntezas e enchentes do rio Piracicaba. Sua relação com o rio era de respeito e medo. Seu passatempo predileto era brincar com os colegas nas ribanceiras do Piracicaba.

Quando sua mãe faleceu, o rio passou a ser a coisa mais importante de sua vida, tornou-se sua religião, como ele mesmo diz e costuma repetir: "se não fosse o rio, teria passado fome. O rio é minha mãe e a ele devo obrigações".

Mais tarde, aos 14 anos, ingressou no curso de mecânico ajustador do SENAI, o que lhe garantiu um diploma e uma profissão para trabalhar nas diversas oficinas metalúrgicas da cidade, o que ratifica a sua inserção no meio industrial que um dia ainda criticaria na forma de sua arte pessoal.

Em 1975 Elias foi despedido da metalúrgica em que trabalhava estanhando barras de cobre e manipulando ácido sulfúrico, por aderir a uma greve promovida pelos operários reivindicando melhoria de condições de trabalho e aumento salarial.

Com o dinheiro que recebeu Elias comprou uma carroça e um cavalo, e feliz da vida passou a viver quase que exclusivamente na Rua do Porto. Era o reencontro com o espaço onde sempre viveu e de onde retira calma e inspiração, fundamentais para o exercício de sua arte.

Essa arte, com os bonecos servindo de solenes guardiões das águas do Piracicaba, não pode ser entendida sem o resgate do rio como fio condutor e elemento formador da vida social, política, cultural e religiosa da cidade.

Em recente pesquisa promovida pela Prefeitura Municipal de Piracicaba, com o objetivo de saber quais seriam os principais ícones da cidade, a grande maioria dos entrevistados elegeu o rio Piracicaba como seu preferido. Este fato mostra que a presença do rio é realmente dominante, quase imperial, como pano de fundo para todas as fases que se sobrepõem na história de Piracicaba.

É uma história que começa com o povoamento da região localizada na Depressão Periférica (zona geológica localizada após o Planalto Atlântico e no sentido do Litoral para o Interior de São Paulo) pelos índios dos grupos lingüísticos Tupi-Guarani, possivelmente os Paiaguás, caçadores aventureiros que seguindo a força atrativa da água acabaram por deparar com o salto do rio, batizando-o de Piracicaba.1

O rio Piracicaba é resultado da formação de outros dois rios, o Jaguari (do tupi "ya'wara", ou "cão") e Atibaia ("testa" ou "cabelos que caem sobre a testa"). Os dois rios formadores se juntam em um ponto onde hoje está localizada a cidade de Americana.

Esse grande vale favoreceu a expansão dos primeiros colonizadores portugueses que chegaram à região, na passagem dos séculos 17 e 18. O terreno é praticamente plano, pontilhado de colinas com encostas suaves. "Noiva da Colina", aliás, é uma das formas com que a cidade de Piracicaba tornou-se conhecida. Em função de sua localização, os principais rios de São Paulo - o Tietê e o Piracicaba - acabaram se tornando os principais eixos de trânsito do colonizador europeu no Estado.

O problema da origem ou etimologia do topônimo Piracicaba, que se refere ao mesmo tempo ao rio e ao salto, dando nome à cidade, tem favorecido inúmeras interpretações e gerado muita discussão entre os filólogos.

No "Moderno Dicionário da Língua Portuguesa", de Michaelis, se lê:

"Pi.ra.ci.ca.ba sf. (tupi pirá sykáua) Lugar que por acidente natural no leito dos rios, como queda d´água, não permite a passagem dos peixes, sendo por isso favorável à pesca".1

Já no Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa, de Aurélio Buarque de Holanda Ferreira, está registrado o verbete:

Pi.ra.ci.ca.ba. s.f. (Bras. São Paulo) Lugar que, tendo cachoeira ou outro qualquer acidente natural, não permite a passagem do peixe, sendo portanto ótimo pesqueiro.2

Quando chegaram à região, os primeiros colonizadores, na realidade sertanejos desbravadores, e muitos deles fugitivos da lei, adotaram o nome que os indígenas davam para o local, Piracicaba. Esses sertanejos e os indígenas remanescentes cultivaram uma relação de influências recíprocas, e essa interação está na base da cultura cabocla ou caipira que foi sendo construída ao longo de séculos na cidade e região. Caboclo e caipira, inclusive, também são termos de origem tupi, significando aproximadamente "moradores em casa de um homem branco" e "lenhadores da floresta", na definição de Warren Dean.3

A Rua do Porto

A Rua do Porto, determinante para a cultura de Piracicaba e em particular para a arte de Elias dos Bonecos, é uma espécie de síntese da memória, do imaginário, dos sonhos e valores da comunidade local. Se o rio Piracicaba é o fio da meada que costurou a cultura local, a Rua do Porto é o pedaço de tecido mais nobre dessa confecção.

O palco em que tem se desenrolado a vida de Elias dos Bonecos é o cenário da rua do Porto e da avenida Beira Rio, na margem esquerda do rio Piracicaba, lado oposto ao local onde continua imponente o Engenho Central. Em um espaço de menos de três quilômetros, concentram-se nesse percurso a Casa do Povoador, o Largo dos Pescadores (onde se reúnem as Irmandades do Divino), o Museu d'Água, a Fábrica Boyes, o Casarão do Artista, a Casa do Artesão e a Ponte Pênsil ligando a avenida Beira Rio ao Engenho Central, como uma ligação direta com a história construída pela cana e pelas águas do rio Piracicaba.

Todos esses marcos geográficos e monumentos históricos e culturais são as referências que têm norteado a biografia de Elias Rocha. São estes ícones da cultura e da vida social de Piracicaba que ajudam a entender a trajetória do Elias dos Bonecos e a compreender porquê, afinal, as suas criações adquiriram uma força simbólica tão importante para os moradores de Piracicaba, a ponto de gerar farto material iconográfico, jornalístico e outros registros documentais. É todo esse material sonoro e imagético que serve de subsídios, na tentativa de recompor a vida desse piracicabano-símbolo que é Elias Rocha. E quem é, então, esse artista popular cujo nome já ultrapassou as fronteiras nacionais, e cuja produção rotulada de primitivista tem funcionado como uma eficiente peça de resistência no âmago da sociedade industrial.

Um primitivo na sociedade tecnológica

A cidade de Trento, na Itália, ficou marcada na história da sociedade ocidental como o local que sediou o Concílio que representou um divisor de águas na trajetória multissecular da Igreja Católica. O Concílio de Trento reuniu a elite da Igreja para elaborar as estratégias de reação contra a reforma protestante e outras "heresias" que ameaçavam a hegemonia católica em boa parte da Europa e nas áreas de colonização européia em meados do século 16.

Esta mesma cidade de Trento, que simboliza historicamente o tradicionalismo católico pelo famoso Concílio que sediou, recebeu em maio de 1999, no Teatro Comunale di Tesero, alguns personagens estranhos à arquitetura barroca e clássica que projetou e sedimentou a importância da Itália para a arte ocidental. Levados por um grupo de teatro amador, bonecos fabricados de pano e madeira, denunciando a sua origem primitivista, foram utilizados para compor o cenário da peça "Lugar onde o peixe pára", representada no tradicional festival na região de Trento.

Depois de cumprirem com muda fidelidade o seu papel, e de certamente provocarem estranheza em um público talvez não muito acostumado à arte naif, os bonecos foram deixados em solo italiano, como parte do intercâmbio cultural com o Centro de Pesquisas Cênicas Non Solo Danza e como uma lembrança de Piracicaba, a cidade brasileira "onde o peixe pára", de acordo com a descrição do título da peça encenada pelo grupo amador.

Curiosidades históricas à parte, os bonecos que tanto sucesso fizeram na industrializada Itália são resultado da obra de um artista popular de Piracicaba, São Paulo, Brasil. Desde o final da década de 1970, esses bonecos vêm sendo fincados nas margens do rio Piracicaba pelo seu criador, Elias dos Bonecos. Para quem os vê de longe, os bonecos, perfilados ao longo de centenas de metros, parecem pescadores ou meros diletantes encantados com as águas que fornecem a moldura ideal para a Rua do Porto, o local onde o bonequeiro Elias morou praticamente a vida toda, está morando e onde pretende morrer.

Os bonecos do Elias, como são conhecidos pela população local e foram consagrados pela mídia, tornaram-se um dos ícones da cultura popular de Piracicaba, e representam a luta de toda uma comunidade pela redenção de seu maior patrimônio, o rio que dá nome à cidade e que é a fonte primeira de suas próprias tradições culturais e religiosas. De fato, os bonecos são uma pungente, e às vezes desesperada, fórmula encontrada pelo seu autor para rememorar os tempos em que as margens do Piracicaba ficavam cheias de pescadores, praticando o ofício, nas águas límpidas de outrora, por lazer - como gostava de fazer o pai de Elias - ou como profissão mesmo.

Em um momento em que, em decorrência da urbanização desordenada e de um processo industrial predatório, marcantes na segunda metade do século 20 brasileiro, o rio Piracicaba tornou-se um dos mais poluídos do Brasil, os bonecos do Elias assumem assim uma função plural. Eles acentuam a denúncia da deterioração da fonte de vida de toda uma comunidade. Ao mesmo tempo, os bonecos refletem a utopia de recuperação desse rio, um sonho que povoa o imaginário coletivo em Piracicaba e que é cristalizado por essas imagens puras e coloridas.

O ingrediente ecológico dos bonecos do Elias é ressaltado pelo fato de que eles são construídos a partir de roupas doadas pela população e por sucatas, em total coerência com o ofício de catador que o seu artesão cultivou por anos, depois de ter se aposentado.

Com esta sua peculiar arte de reaproveitamento de sucata, Elias Rocha parece estar indicando um caminho, uma alternativa para a reconstrução do ser humano divorciado da natureza e despedaçado pelas perplexidades inerentes ao universo tecnoindustrial. Peça por peça, ele recompõe o figurino de uma civilização fundada no desperdício e no que é descartável: os produtos derivados dos recursos naturais destruídos e, infelizmente, a própria humanidade, quando acossada pelas engrenagens da sociedade de massa.

A tarefa a que Elias se propõe é, ainda, quase religiosa. Descendente direto, e portanto herdeiro das radições e valores, dos povos indígenas que habitavam a região, mas também membro da Irmandade católica que promove anualmente o principal evento religioso da cidade, a Festa do Divino celebrada no grande palco do rio Piracicaba, Elias Rocha parece estar seguindo um ritual quando monta os seus bonecos, ou quando os veste com novas roupas no início de cada ano. A função religiosa fica ainda mais nítida quando ele utiliza os bonecos para a montagem de um inusitado presépio, sempre às margens, claro, do rio Piracicaba.

Os bonecos do Elias são, enfim, a expressão mais pura do que é a arte popular brasileira, e no caso de uma região com características tão peculiares, na conturbada transição dos séculos 20 e 21. Uma arte tão contraditória quanto o momento vivido por essa região, encravada no estado mais industrializado do país e, ao mesmo tempo, tão rica de influências da sociedade e da cultura rural que permanece pulsante no coração do brasileiro.

Tentar reconstituir o processo criativo de Elias Rocha, e situá-lo no contexto econômico, social e histórico em que a sua produção artística acontece, pode ser a chave para entender porque, afinal, esses bonecos adquiriram uma força simbólica tão expressiva. A partir desse resgate histórico, de como evoluíram as forças econômicas, políticas e culturais que construíram o tecido social de Piracicaba, será então possível compreender por que esse bonecos classificados de primitivistas têm permitido um diálogo intercultural inovador, seja por meio de sua recuperação por um grupo de teatro universitário que se apresenta na pátria do mais puro barroco e do que se tornou sinônimo de clássico, seja por sua utilização como fonte de inspiração para pintores acadêmicos ou modernos, ou seja por sua reprodução garantida pelos contemporâneos recursos da multimídia, esse reflexo polifacetado da sociedade industrial.

Os bonecos nascem, de brincadeira

A gênese dos bonecos do Elias é reveladora sobre a função que eles acabariam desempenhando. Ele mesmo conta que fez o primeiro boneco, no final da década de 1970, a pedido de uma menina, Andréia, que sabia da habilidade do artista em confeccionar bonecos - desde os anos 60 Elias é o responsável pela fabricação do "Judas" malhado na Semana Santa.

A gestação dos bonecos como um elemento lúdico está mais do que clara. Fabricante ocasional de bonecos de barro na juventude, em função da habilidade adquirida na olaria, Elias evoluiu para a produção dos bonecos de madeira e pano, inicialmente "de brincadeira".

Brincadeira que é, de fato, uma legítima manifestação crítica em relação a alguns dos postulados mais caros da sociedade industrial, fundada no racionalismo e no produtivismo. Os velhos, os marginais, os loucos, as crianças - todos, enfim, que não produzem, são rotulados de disfuncionais pela sociedade tecnoindustrial. O jogo pelo jogo, a arte pela arte, parecem condenados como algo improdutivo pela lógica da sociedade capitalista tecnoindustrial, questão que tem gerado muita controvérsia entre os críticos de arte e demais teóricos do assunto.

Por sugestão de uma criança, o ex-metalúrgico Elias faz um primeiro boneco "de brincadeira", materializando a dimensão do lúdico que repudia o funcionalismo produtivista típico da sociedade industrial. Elias Rocha materializa a denúncia da alienação e da perda da sensibilidade com seus bonecos fincados nas margens do Piracicaba, como uma denúncia da poluição das águas do rio. Com seus bonecos, ele ressuscita "a nostalgia do reino".

Elias afirma: "Tenho saudades do sossego que era a rua do Porto, onde as pessoas podiam deixar a casa aberta que ninguém roubava, era um lugar tranqüilo, um paraíso..."

om essa definição, ele exprime a percepção das transformações sociais que sacudiram o seu reino, com a transformação da Rua do Porto não somente no espaço privilegiado para o viver comunitário. Piracicaba em geral, e a Rua do Porto não poderia ficar de fora, sentiu diretamente os efeitos da urbanização acelerada, do crescimento populacional e da industrialização desordenada, como fenômenos típicos do século 20.

A arte dos bonecos também é a recuperação da nostalgia do rio limpo, onde se nadava, pescava e bebia água à vontade. Elias tenta resgatar a ligação entre o ser humano e o seu meio ambiente, mobilizando a população contra a degradação do rio Piracicaba.

No caso do rio Piracicaba, o sonho coletivo é pela libertação da poluição, manifestação concreta de sua escravização à lógica da sociedade industrial-tecnológica. Realmente é um sonho que povoa a memória e o imaginário coletivo, simbolizado na arte de Elias, entre outras formas, pela doação de roupas, por uma parte da comunidade, para que os bonecos possam ser "vestidos".

E os bonecos estão em outro momento fundamental para a religiosidade popular, o Natal que marca a esperança na renovação, como a arte de Elias reflete a esperança na recuperação do rio Piracicaba. Com seus bonecos, o artista passou a montar um dos mais curiosos presépios da cidade, nas margens do rio e no espaço da Casa do Povoador, outro marco histórico importante para Piracicaba.

A representação e a significação dos bonecos confeccionados por este artesão tornaram-se uma linguagem expressiva de resistência, ao mesmo tempo, antropológica e artística, com características lúdicas, de dimensões ambientais, incorporadas à tradição e ao patrimônio histórico, turístico, artístico e cultural de Piracicaba. São elementos significativos deste universo lúdico de "elaboração" de um novo imaginário social.

A partir da década de 90, os bonecos tornaram-se fonte de inspiração para vários artistas piracicabanos e suas diferentes manifestações artísticas como: a fotografia, o vídeo, as artes plásticas, a literatura, a dança, o teatro, a poesia e a música.

Registro alguns fatos significativos que ocorreram, recentemente, na vida de Elias: o primeiro, uma homenagem prestada pela Irmandade do Divino Espírito Santo, da qual Elias é membro ativo há mais de 50 anos, escolhendo-o como o Festeiro do novo milênio da Festa do Divino. O segundo, partiu da Prefeitura Municipal de Piracicaba, com a publicação de um livro contendo a tese de Dissertação de Mestrado "Os Bonecos do Elias - A participação desses elementos de folkmídia na publicidade e propaganda institucional de Piracicaba", do publicitário Maurício Bueloni. O terceiro, o lançamento do vídeo de Nordahl C. Neptune "Os Bonecos do Elias dos Bonecos", que resultou tanto para o autor como para o artista numa "Moção de Aplausos" protocolada pelo vereador Ari Pedroso Júnior, na Câmara de Vereadores, e, finalmente, o prêmio "Destaque Ambiental", na categoria cidadão preocupado com o meio ambiente, outorgado pelo Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente de Piracicaba (Comdema).

O resultado final dessa pesquisa constará de uma dissertação, acrescida de fotografias e acompanhada por um vídeo sobre o artista e sua obra, na visão de seus conterrâneos.

Encontra-se em fase de desenvolvimento um site na Internet, trazendo os trabalhos acadêmicos publicados sobre o artista, bem como outros temas relacionados à pesquisa - Cultura Popular e Multimeios.

Fonte: http://www.studium.iar.unicamp.br/oito/4.htm?=index.html