CARICATURAS AO VIVO EM FESTAS OU EVENTOS PARTICULARES, PROMOCIONAIS OU CORPORATIVOS

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quinta-feira, 11 de março de 2010

ANGELO AGOSTINI

Angelo Agostini, um século sem o lápis da Abolição

Caricaturista, jornalista, pintor e agitador político, italiano viveu 43 anos no Brasil

Gilberto Maringoni

Num tórrido e claro 23 de janeiro, há exatos cem anos, morria no Rio o mais notável artista gráfico do período imperial e um dos mais destacados militantes da causa abolicionista. Seu nome era Angelo Agostini (1843-1910), um italiano que chegara aqui ainda adolescente e que ao longo de 43 anos fizera uma das mais longas carreiras da imprensa nacional.

Chamá-lo genericamente de artista gráfico - designação que não existia na época - é uma tentativa de enquadrar sinteticamente um talento que se destacava em atividades tão diversas como as de caricaturista, pintor, fotógrafo, repórter, crítico de costumes, editor, empresário e agitador político. Introdutor das histórias em quadrinhos entre nós, o artista deixou como legado uma obra vasta, diferenciada e, sobretudo, irregular. Seus traços estão fixados em pelo menos 3,2 mil páginas de jornais e revistas.

Agostini era sobretudo um cronista visual dos últimos anos da Corte imperial e das aceleradas transformações pelas quais passou o Rio nos primórdios da República.

A combinação dessa sensibilidade com a de cidadão indignado geraria a parte mais contundente de seu trabalho, as denúncias de torturas, mutilações e assassinatos cometidos por senhores contra seus escravos. A força de seus traços como documentarista é comparável à dos desenhos de Rugendas e de Debret, nos primórdios do século 19.

Ele começou sua carreira lançando e organizando jornais e revistas de circulação restrita, num tempo em que a imprensa era produzida de forma quase artesanal. Na virada do século, o panorama se altera. A chegada da máquina rotativa, de novas formas de reprodução e a ampliação do público leitor a transformam em empreendimento capitalista de porte. O artista deixa de ser dono de pequenas publicações e torna-se colaborador de grandes empresas editoriais. Mais do que uma mudança funcional, Agostini vivenciou duas fases decisivas da consolidação da imprensa brasileira.

Nos últimos anos de sua vida profissional, o artista mostrou-se paulatinamente intolerante com manifestações populares. Reclamava, em suas páginas, dos gritos dos vendedores ambulantes, exibia um surpreendente racismo em suas opiniões e clamava por reformas urbanas no Rio.

O que poderia representar uma trajetória incoerente com sua militância antiescravocrata, expressa o comportamento de uma vertente importante do movimento abolicionista entre a elite intelectual e política do império. A libertação não se fez apenas por motivos humanitários, mas como parte de um difuso projeto de desenvolvimento, que pressupunha trabalho assalariado, imigração europeia e mercado interno. Sob tal ponto de vista, a escravidão era cara, ineficiente e pouco produtiva. Não havia, assim, uma identidade maior com a população negra. Agostini morreu uma semana depois de um grande parceiro de atos e de ideias no movimento que desembocou no 13 de maio, Joaquim Nabuco (1849-1910).

Gilberto Maringoni é doutor em História Social, professor da Faculdade Cásper Líbero e pesquisador do Ipea

Fonte: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100123/not_imp500190,0.php

3 comentários:

Gabriela disse...

Oi Mattias, te achei no blog do meu pai. Sou filha do Ulisses, a Gabi, aquela que fez vocês rodarem Amsterdam toda pra conseguirem um cd do Hanson hahahahaha

beijão

Mattias disse...

Oi gabi! Claro que eu me lembro de você menina. Quando estive na Randolfo Pena ainda e depois na casa da tua tia. Que satisfação receber teu comment. Dia desses fui surpreendido por um do teu pai e agora um teu. Muito bacana!
Sobre os fatos inustitados que aconteceram lá na Europa, tem vários além da caça que fizemos ao CD dos Hanson's. Nós estávamos em Bruxelas, em um ponto de transição, esperando uma composição para nos deslocarmos. Aí o Ronaldo fez sinal, a composição parou e lá de dentro, o condutor mostrou o polegar para a gente e acenou. O resultado foi o seguinte:
Ronaldo, Érico e Ulisses ficavam dando "legal" para o condutor por quase cinco minutos e nada da porta ser aberta. Estávamos intrigado, mas a galera continuava dando legal para o condutor que, lá do seu acento repetia os gestos com mais encenação. Até que depois de uns 3 minutos, chegou um "local" e passou a digital do polegar sobre a junção das duas portas, que prontamente se abriram e afinal todos adentramos rindo pra caramba.
E tem muito mais coisas. Que aos poucos vou comentando por aqui.
Volte sempre.
Beijo grande!!!

Gabriela disse...

HAHAHAHAHAHAHAHA
viajar com os amigos é interessante pelas histórias que nunca se apagam, principalmente por essas engraçadas...imagino a cena, deve ter sido ótimo. hahahahaha
É bom que se um dia eu for para a Europa vou saber me comportar nesta determinada situação hahaha

Vou voltar aqui mais vezes.
um abraço