O cartunista Paul Conrad, conhecido por suas provocativas charges políticas que lhe valeram três Prêmios Pulitzer, morreu hoje aos 86 anos.
Conrad morreu por causas naturais em sua casa em Rancho Palos Verdes rodeado de familiares, informa o jornal californiano "Los Angeles Times".
Poucos foram os políticos famosos que escaparam das sarcásticas charges em preto e branco de Conrad, um dos cartunistas mais proeminentes da segunda metade do século XX.
As caricaturas eram amadas ou odiadas, mas nunca deixavam opiniões indiferentes durante os mais de 50 anos de carreira. Seus trabalhos, de postura liberal, cutucavam políticos e enfureciam os mais conservadores.
Conrad ganhou três Prêmios Pulitzer (1964, 1971 e 1984), uma façanha só igualada por outros dois cartunistas na era posterior à Segunda Guerra Mundial.
Ele trabalhou entre 1964 e 1993 como cartunista-chefe do "Los Angeles Times", além de fazer trabalhos para vários outros periódicos no mundo. Durante mais 30 anos, esteve vinculado ao diário "The Times".
Conrad deixa uma esposa, Kay King, ex-jornalista do jornal "The Denver Post", e quatro filhos, dois homens e duas mulheres.
Paul Conrad retratou vários presidentes norte americanos, de Harry Truman a George Bush, com um estilo visual persistente e agressivo.
David Conrad disse que o pai considerava o seu feito mais digno de orgulho o facto de aparecer na lista de inimigos do antigo presidente Richard Nixon.
2 comentários:
Conrad despertou em mim a autêntica charge...
Trabalho insuperável!
abr
dimaz
Salve Dimaz!
Que elegância nos traços dele né?
E a peculiaridade do nanquim carregado nas imagens, dando o contraponto à sutileza das linhas.
Sem falar nas idéias fenomenais.
Gosto muito dos trabalhos dele e com certeza, ainda beberei muito dessa fonte.
Que bela escolha a tua em tê-lo como referencial.
Abraço grande, obrigado pelo teu comentário e pela tua visita que sempre me deixam honrado.
Postar um comentário