CARICATURAS AO VIVO EM FESTAS OU EVENTOS PARTICULARES, PROMOCIONAIS OU CORPORATIVOS

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Procedimento: Após a contratação do serviço, o cliente deve efetuar o depósito referente a 50% (agendamento) do valor acordado pelas partes, na seguinte conta: JOAO CARLOS MATIAS DO NASCIMENTO Banco: CAIXA Agência: 3825 Local: ARMAÇÃO DOS BÚZIOS/RJ Conta: 013 00006663-5 " E ENVIAR O COMPROVANTE PARA O E-MAIL: cartunistacarioca@hotmail.com O valor restante (50%) deverá ser pago em "CASH" na apresentação/entrega do serviço. Caso seja evento de CARICATURAS AO VIVO, os 50% referente à entrega do serviço deverá ser pago "NA CHEGADA CHEGADA AO EVENTO", uma vez que, por conta de experiências anteriores, alguns clientes pagavam em cheque ou pelo fato de eu ter que esperar o final do evento para receber e os contratantes excediam o tempo limite de 04hs. PARA EVENTOS EM OUTROS MUNICÍPIOS/ESTADOS: Caberá ao contratante o pagamento referente ao deslocamento, alimentação e estadia (valores inclusos nos 50% do agendamento).

terça-feira, 7 de setembro de 2010

O DESENHO DE HUMOR SURPREENDE

...
Sou carioca, mas andei viajando por aí...
Numa dessas viagens, fui para Belém do Pará, em 2001, onde retornei no ano seguinte e morei por quase quatro anos.
Quando começei a dar aulas por lá, tive experiências fantásticas, com alunos que vinham de lugares distantes, dentro do próprio estado do Pará, mas que levavam horas deslocando-se de barco ou ônibus. Alunos do Marajó, Santarém, Macapá e outros lugares, que eram levados pelas prefeituras ao lugar onde eu ministrava as aulas.
Numa dessas turmas, conheci o Duarte. Um camarada que havia saído do Maranhão e foi tentar a vida em Belém. Como disse na postagem anterior, acabamos transformando-nos em amigos.
Quando voltei para o Rio de Janeiro, não nos despedimos (é um hábito meu não despedir-me de quem eu quero reencontrar).
Aqui no Rio de Janeiro, acabamos perdendo contato, devido à falta de referenciais para nos comunicarmos.
Continuei participando dos salões de humor e como sempre observo as listas de selecionados, vi o nome do Duarte em dois salões de humor e me emocionei na hora, devido ao fato de tê-lo reencontrado e agora, na condição de concorrente. Pensei: "Ele não desistiu!". E àquilo me lavou a alma.
Entrei em contato com a organização do Salão de Volta Redonda (um dos salões onde vi seus trabalhos e pedi seu contato). Trocamos uns mails e a vida continuou...
Soube que ele havia se mudado para o Sumaré/SP, mas a possibilidade de reencontrá-lo ainda era mínima,
No ano passado, estive em alguns salões de humor e dentre eles, no Salão Internacional de Limeira. Durante a cerimônia de premiação, lá estava o Duarte, que foi apenas para que pudéssemos trocar algumas idéias.
Nossa! Como chorei de felicidade... Queria parar de chorar, mas não conseguia. Dei-lhe um abraço e disse-lhe o quanto ele era importante para mim.
Naquele momento, me senti honrado, pelo fato de ter vivido tantos equívocos em Belém - por minha conta mesmo - mas dentre as coisas que deram muito certo, ele era uma das tais.

Desde que vi seus trabalhos nos salões quando voltei de Belém, tive vontade de agradecê-lo pessoalmente pelo fato dele ter honrado cada segundo que foi dispensado para o seu desenvolvimento. O desenho de humor permitiu-me reencontrá-lo e agradecê-lo.
Hoje, a certeza de reencontrá-lo e rever seus trabalhos nos concursos é muito maior e isso me torna mais grato a esta profissão, onde há muitas controvérsias, mas existem as surpresas que nos fazem acreditar, como o fato de um carioca e um maranhense, que se encontraram em Belém contribuirem um para o crescimento do outro. E depois de quatro anos, ambos se encotrarem em São Paulo e poder dizer que valeu à pena. E valeu mesmo!

Duarte, perseverança!

Abraços a todos

7 comentários:

Eder Galdino disse...

Muito legal essa história Mattias, realmente o mundo não é tão grande assim neh!
Sucesso para os dois!

Emmanuel disse...

CaroMattias,
Muito bonito seu texto sobre o amigo Duarte. Quando o Duarte foi fazer minha oficina ele já estava pronto. Mas é aquele negócio de querer mais.Também fiquei feliz em encontrá-lo em Piracicaba. E como vc disse não foi reconhecido em Belém. Esse é o Pará em que o salão da Amazônia mostra o mundo mas esquece as suas crias. Já tive brigas por causa disso e te garanto: Não me arrependo pq pessoas que hoje torcem o nariz para as suas raizes cedo ou tarde terão que aplaudi-las . O Duarte está provando isso. Todo ano apenas 3 ou 4 pessoas de toda região norte participam do salão.Coisas assim.
Abs

Emmanuel

Mattias disse...

Salve Eder!

Tem muitas coisas bacanas que aos poucos voiu compartilhando com vocês.
Abraço grande e que possamos percorrer o mundo e sempre nos encontrarmos.

Abração

Mattias disse...

Salve Emmanuel!

Tu sabes como as coisas funcionam aí... Deves conhecer uma infinidade de meninos e meninas do Curro Velho, da Casa da Linguagem, de Icoaraci e tantos outros lugares, que são competentes, esforçados, mas que, infelizmente, por causa de uma política porca de escambo, promovida por alguns cartunistas daí, os meninos morrem profissionalmente aos poucos. Vão perdendo o estímulo até que desistem.
Conheci muita gente boa em Belém. Que como um carro movido à fricção, bastaria um impulso e pronto.
Foi justamente por entender de maneira nociva o que acontece hoje com a promoção do desenho de humor em Belém, que fiquei extremamente feliz pela oportunidade de ter visto que o Duarte não desistiu, apesar dos pesares.
Acontecem muitas coisas que seu eu publicar aqui, alguns companheiros de Belém vão "pegar corda" como dizem aí. O Salão de Humor de Bragança, era uma sacanagem e uma roubalheira só, uma exposição de egos, onde até hoje, àqueles que deveriam promover seriedade, compactuam. Por isso o evento perdeu a credibilidade.
Ano passado, o Rildo Brasil promoveu um evento onde o Waldez fez o cartaz e foi premiado com dinheiro. Além de dois irmãos do Rildo (organizador do salão) serem premiados.
Os camaradas que deveriam auxiliar dando exemplo, fazem troca de favores o tempo todo.
É por isso que tu és "o diferente".

Mas ainda bem que teu trabalho e tua carreira dispensa a subserviência de alguns companheiros que servem de capacho para outros.

Ainda bem que, sendo você de Belém, expõe o que pensa sobre a situação atual do desenho de humor paraense e seu desenvolvimento.

Admiro muito a tua atitude e hoje, entendo o por que, falavam tanto de ti e do Jr. Está explicadíssimo!
Quando você tem atitude e autonomia, eles dizem que "só querem ser o cara". E seja mesmo! "Queixo" é para quem domina o assunto. Quem não domina vive de favores.

Abraço grande e salve Belém do Pará!

paulo Emman disse...

É isso caro Mattias.
O Brasil precisa amadurecer culturalmente. Só a cultura amplia horizontes e enxerga o futuro.
Ainda há salvação. Nisso eu acredito. Abração do
Emmanuel

Silvério disse...

Mattias,

Tem coisas que apesar de parecer impossíveis de acontecer Deus vai e faz com que seja possível, uma parada dessas não podia deixar de acontecer, ainda mais com uma pessoa como vc, muito legal este episódio tomara que todos vc's (cartunistas) sempre tenham estas injeções de animo para que nós fãs sejamos brindados cada vez mais com seus maravilhosos trabalhos. você sabe que te admiro e fico feliz quando coisas assim acontece com pessoas que merecem. ABRÇS

Mattias disse...

Silvériooo!

Na loucura dessa correria que é para iniciarmos os trabalhos no estudio, acabei não respondendo a esta tua postage, me desculpe...

Mas sempre que puder, vou postar algum acontecimento. Abraço grande!