A primeira foi esta caricatura do escritor Paulo Coelho, que enviei ao Salão de Mogi Guaçu e foi premiada.
Particularmente não gostei da distorção, mas o desenvolvimento ficou bem peculiar e acredito que tenha sido este o motivo do êxito.
A segunda foi esta caricatura do cartunista Jaguar, que enviei ao Salão Carioca de Humor e me rendeu o Prêmio Catálogo, no ano que o Baptistão venceu com a caricatura do "Agostinho" (personagem do seriado A Grande Família, interpretado pelo ator Pedro Cardoso).
Esta segunda eu gostei mais do resultado final.Me lembro que uma turma do Sorrialengo dizia: _ Não é possível!
Eu peguei páginas onde tivessem imagens grandes, fui recortando quadradinhos e separando-os por tonalidades. Depois, aos poucos fui colando um por vez e tentando dar volume. Até os fios do cavanhaque e cabelo cortei cada um e colei.
Quando concluí a caricatura, depois de 5 dias os meninos ficaram surpresos e eu feliz demais por ter chegado ao fim de mais um teste e promovido através da execução do trabalho a revisão de alguns conceitos.
Depois de algum tempo, algumas pessoas que conhecem o trabalho devido ao catálogo ou de algum site, me falam: _ Ficou bacana àquela caricatura do Jaguar que você fez estourando os pixels no computador. (Risos)
E eu... me divirto, é claro!
Abraços
Qualquer dia faço algo novo utilizando esta linguagem.
4 comentários:
Grande Mattias!
Que trabalhão que deu esses, hein?
Mas importante é o resultado. Ficou fantástico. Gostei muito.
Premios merecidos.
Um abraço.
Monico
Salve Mônico!
Verdade cara. No início eu ficava louco para concluir um trabalho logo. Se eu não terminasse no prazo de 40 minutos, ou no máximo em i hora, desistia de fazer.
Aí quando fui conversar com o Dálcio e outros companheiros de profissão há muitos anos me disseram o seguinte: _ Trabalhar com paciência é imprescindível na elaboração de um trabalho que requeira observação.
Aí já viu né?
Começei a curtir mais cada trabalho.
Existe um termo que se chama "lamber", que é usado quando o ilustrador já tem um trabalho pronto e fica ali, passando o pincel... curtindo... lambendo.
Mas tem uns trabalhos que gosto de fazer no suto, como um Dizzy Gilespie que eu fiz para a exposição na França, que foi feito em menos de dois minutos. Risos
No dia em que fiz esse Dizzy o Dão estava do meu lado e ficou doido. Risos
Mas particularmente sou fascinado em ficar namorando os meus trabalhos durante a execução. Porque depois que vão embora não faço a menor questão que voltem.
E aí me dedico ao novo amor, que é sempre o próximo trabalho.
Abraço grande!
Grande Mattias, haja paciência para executar esses trabalhos, mas ficaram ótimos, valeu a pena.
Salve Dodô! Beleza??
Pois é... eu diria que a paciência seja o principal aliado na execução de um trabalho laboratorial. Agora eu tenho tentado usar a paciência com a tablet, porque os resultados são muito imediatos.
Abraço grande para você e para a galera de Santos que de vez em quando vem prestigiar o blog.
Sempre que tiveres alguma novidade me manda. Valeu?
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